Após o assassinato de Zezé, corriam vários boatos, inclusive o lançado pelo sr. Nô Azevedo, dizendo que José Agripino, seria o responsável por tal brutalidade.
Zé Agripino negara tudo, no entanto, confirmara o encontro dos dois na noite do crime, segundo ele, apenas cumprimentaram-se e daí cada um tomou um rumo diferente, álibi ele tinha, estava na fazenda Torre, propriedade do Sr Jordão, seu tio e estopim para morte de Zezé, relatada anteriormente, procurava mostrar que Zé Agripino, apesar do encontro, não teria tido tempo de matar Zezé, isto funcionou, Zé Agripino não foi preso, andava livremente pela cidade, apenas com uma diferença, passou a beber dia-a-dia, aquele cidadão respeitado, valente amançador de burro brabo, namorado de viúva bonita e rica, parecia ter perdido o gosto pela vida ou adivinhava o pior. No fundo todos da família sabiam: "vão matar Zé Agripino..."
Os irmãos de Zezé, que já moravam no Rio Grande do Norte, na cidade de São Paulo do Potengi, não iriam deixar a morte de Zezé em vão, também não sujaram as mãos, seus nomes eram Francisco Azevedo e Ilo Azevedo, esses tomaram à frente na decisão de vingança.
A única saída de Zé Agripino? Fugir... Isso ele não fez.
Bem, como anunciado, o atentado ocorreu, sábado, dia de feira em Ingá, Zé Agripino acabava de chegar montado em uma burra que mesmo tinha amançado, conversava com algumas pessoas e ao se dirigir para venda que costumava frequentar foi surpreendido com alguns disparos vindo em sua direção, ele, imediatamente buscou abrigo nas árvores e começou a revidar, iniciou um tiroteio entre o matador de aluguel e o homem marcado para morrer, quem venceu? A vida... O matador fugiu por dentro do rio e do mato e Zé Agripino nem ferido foi, esta foi a primeira vez que Zé Agripino encarou a morte tão de perto. Na cidade foi um tumulto só, não se falava em mais nada, a não ser na prova de valentia e coragem de Agripino, tal proeza só foi possível graças a polícia que havia autorizado ele andar armado, já que era um homem jurado para morrer, só não podia usar na cintura, às amostras, tinha que ser no colete, por baixo do paletó.
Que pena, homem tão valente e corajoso, lutara pela vida com com a mesma disposição que empunhava o revólver diante do inimigo desconhecido, mas, como diz meu avô Sr. José de Azevedo Cruz: "Só sendo Zé Agripino mesmo, matar Zezé e achar que iria ficar por isso mesmo". Zé Agripino ter escapado do primeiro encontro não evitou que ele abraçasse a morte, sem nunca ter fugido do Ingá, Zé Agripino foi morto por Cisso Cara Véia, pistoleiro conhecido, este não esperou Zé Agripino descer da burra, também em dia de feira, no mesmo centro da cidade, a investida teve outro fim, morria José de Azevedo Cruz, filho de Agripino Azevedo, o valente Zé Agripino. Morreu com três tiros, o primeiro quebrou seu braço direito impedindo-o de pegar sua arma. Além das testemunhas da rua o nome do matador foi descoberto, pois Azevedinho, filho de seu Nô, juntamente com um policial, prenderam o assassino, que ao ser preso afirmou: "Só não matei os dois pois estava sem bala..."
Uma outra observação dessa história é que meu avô, que também se chama José de Azevedo Cruz (mesmo nome de Zé Agripino) quase foi confundido, pois o assassino chegou na venda perguntado por Zé Azevedo, o Zé Azevedo da cidade era meu avô, que estava na venda e foi apontado, a sorte do meu avô é que tinha alguém aliado do povo de finado Zezé, que serviria de apontador, que indicou a verdadeira vítima, quando ainda montado passando pela rua. Sorte, não?
após a morte de Zé Agripino, Sr Jordão, tio Jordão, vendeu a fazenda torres para um parente Nezinho Azevedo, mudando-se com esposa, filhos, genros e noras, para o estado da Bahia. Os irmão de Zezé, não sujaram as mãos, mandaram matar, Ilo morreria velho de "morte morrida", o mesmo destino não teve Francisco, morreu ainda novo, assassinou um primo, Som Azevedo, filho de sr Nô Azevedo, junto com um filho e mais três capangas seus, quatro contra um, o que não evitou que Som o matasse, mas isso é uma outra história, em um outro lugar, que contarei depois.
Zé Agripino negara tudo, no entanto, confirmara o encontro dos dois na noite do crime, segundo ele, apenas cumprimentaram-se e daí cada um tomou um rumo diferente, álibi ele tinha, estava na fazenda Torre, propriedade do Sr Jordão, seu tio e estopim para morte de Zezé, relatada anteriormente, procurava mostrar que Zé Agripino, apesar do encontro, não teria tido tempo de matar Zezé, isto funcionou, Zé Agripino não foi preso, andava livremente pela cidade, apenas com uma diferença, passou a beber dia-a-dia, aquele cidadão respeitado, valente amançador de burro brabo, namorado de viúva bonita e rica, parecia ter perdido o gosto pela vida ou adivinhava o pior. No fundo todos da família sabiam: "vão matar Zé Agripino..."
Os irmãos de Zezé, que já moravam no Rio Grande do Norte, na cidade de São Paulo do Potengi, não iriam deixar a morte de Zezé em vão, também não sujaram as mãos, seus nomes eram Francisco Azevedo e Ilo Azevedo, esses tomaram à frente na decisão de vingança.
A única saída de Zé Agripino? Fugir... Isso ele não fez.
Bem, como anunciado, o atentado ocorreu, sábado, dia de feira em Ingá, Zé Agripino acabava de chegar montado em uma burra que mesmo tinha amançado, conversava com algumas pessoas e ao se dirigir para venda que costumava frequentar foi surpreendido com alguns disparos vindo em sua direção, ele, imediatamente buscou abrigo nas árvores e começou a revidar, iniciou um tiroteio entre o matador de aluguel e o homem marcado para morrer, quem venceu? A vida... O matador fugiu por dentro do rio e do mato e Zé Agripino nem ferido foi, esta foi a primeira vez que Zé Agripino encarou a morte tão de perto. Na cidade foi um tumulto só, não se falava em mais nada, a não ser na prova de valentia e coragem de Agripino, tal proeza só foi possível graças a polícia que havia autorizado ele andar armado, já que era um homem jurado para morrer, só não podia usar na cintura, às amostras, tinha que ser no colete, por baixo do paletó.
Que pena, homem tão valente e corajoso, lutara pela vida com com a mesma disposição que empunhava o revólver diante do inimigo desconhecido, mas, como diz meu avô Sr. José de Azevedo Cruz: "Só sendo Zé Agripino mesmo, matar Zezé e achar que iria ficar por isso mesmo". Zé Agripino ter escapado do primeiro encontro não evitou que ele abraçasse a morte, sem nunca ter fugido do Ingá, Zé Agripino foi morto por Cisso Cara Véia, pistoleiro conhecido, este não esperou Zé Agripino descer da burra, também em dia de feira, no mesmo centro da cidade, a investida teve outro fim, morria José de Azevedo Cruz, filho de Agripino Azevedo, o valente Zé Agripino. Morreu com três tiros, o primeiro quebrou seu braço direito impedindo-o de pegar sua arma. Além das testemunhas da rua o nome do matador foi descoberto, pois Azevedinho, filho de seu Nô, juntamente com um policial, prenderam o assassino, que ao ser preso afirmou: "Só não matei os dois pois estava sem bala..."
Uma outra observação dessa história é que meu avô, que também se chama José de Azevedo Cruz (mesmo nome de Zé Agripino) quase foi confundido, pois o assassino chegou na venda perguntado por Zé Azevedo, o Zé Azevedo da cidade era meu avô, que estava na venda e foi apontado, a sorte do meu avô é que tinha alguém aliado do povo de finado Zezé, que serviria de apontador, que indicou a verdadeira vítima, quando ainda montado passando pela rua. Sorte, não?
após a morte de Zé Agripino, Sr Jordão, tio Jordão, vendeu a fazenda torres para um parente Nezinho Azevedo, mudando-se com esposa, filhos, genros e noras, para o estado da Bahia. Os irmão de Zezé, não sujaram as mãos, mandaram matar, Ilo morreria velho de "morte morrida", o mesmo destino não teve Francisco, morreu ainda novo, assassinou um primo, Som Azevedo, filho de sr Nô Azevedo, junto com um filho e mais três capangas seus, quatro contra um, o que não evitou que Som o matasse, mas isso é uma outra história, em um outro lugar, que contarei depois.
Bela história Carlos Magno, vou esperar ansioso essas histórias em um livro, como também suas histórias pessoais, que dariam perfeitamente outro livro! Parabéns..
ResponderExcluirConte mais Carlos Magno, conte mais!!
ResponderExcluirBoa narrativa Carlos, ainda temos a feazenda Torre!!!
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